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terça-feira, 30 de abril de 2013

Dores nos ombros durante a corrida - Saiba como evitá-las


O mais importante para o corredor é se preocupar em treinar a principal parte do seu corpo envolvida com o esporte, ou seja, as pernas. Mas não dá para esquecer por completo do restante.
A corrida pode causar um impacto em torno de três vezes o peso corporal e esse impacto pode ser amenizado, dependendo da passada e de um equilíbrio entre as forças geradas nos pés, pernas e quadril. Entretanto, a parte superior do corpo é tão importante quanto a inferior nessa questão do equilíbrio.
Numa visão crítica, basta qualquer um de nós ficarmos na linha de chegada de um prova de média e/ou longa distância para observar quantos corredores chegam com a parte superior do corpo toda desarrumada. Uns com a cabeça pendendo para o lado, um ombro caído e não menos raro curvado para frente (corcunda). Todos esses desequilíbrios vão a cada quilômetro desgastando o corredor e contribuindo para a antecipação do cansaço e as dores generalizadas. Mas também vemos corredores com boa postura o tempo todo . 

A cabeça, pescoço, ombros e braços formam um conjunto importantíssimo, que deve estar não apenas fortalecido como flexível e livre de tensões físicas e se possível emocionais. O balanço dos braços tem tudo a ver com a passada e o equilíbrio, interferindo diretamente na harmonia do conjunto.
Muitos corredores reclamam de dor no ombro, meio das costas e/ou coluna cervical durante a corrida. O osso do braço, chamado de úmero, se encaixa perfeitamente numa cavidade da escápula, na parte superior das costas, enquanto na frente tem a clavícula. Esse conjunto de escápula, úmero, clavícula, coluna vertebral e costelas, é protegido superficialmente pelos grupos musculares do grande dorsal, peitoral, deltóide e internamente o grupo muscular chamado de manguito rotador, cuja função principal é fazer o úmero rodar perfeitamente dentro da cavidade na escápula, estabilizando o ombro, sem atrito das partes ósseas, que geram as dores na corrida. Qualquer tensão na chamada cintura escapular compromete a flexibilidade desse conjunto, influenciando diretamente no desempenho.

Não menos importante é o abdome e os músculos que protegem a coluna lombar. Essa região central do corpo é responsável pela transferência de força para as pernas e deve estar sincronizada com o conjunto de cima. Também geralmente esquecidos pelos treinamentos convencionais são os músculos do assoalho pélvico situados na parte inferior da bacia, formando uma espécie de funil no meio das pernas. Dores com origem nessa região costumam ser confundidas como sendo na virilha.
A musculação como base dos treinamentos é de suma importância para os corredores, sempre busque informações e dicas de treino corretas com um profissional habilitado.

Paulo Vicente - Personal Trainer

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