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domingo, 14 de setembro de 2014

Barrinhas de Proteínas. Quando consumi-las ???

Uma matéria bem esclarecedora sobre o consumo de barrinhas de proteínas. Nos últimos anos, o uso de barras de proteínas tem crescido muito entre os atletas e entusiastas do esporte. Sua praticidade, associada a um bom valor nutricional e sabor agradável, vem conquistando mais e mais pessoas. No entanto, observo interpretações equivocadas, que podem atrapalhar a busca pelos resultados em um programa de treinamento levado a sério. 
Barras de proteínas são boas opções? Sim, em várias situações: 
- Viagens - encontrar um alimento adequado à sua dieta em um aeroporto ou lanchonete de "beira-de-estrada" é mais difícil do que encontrar uma agulha em um palheiro;
- Crianças e/ou adolescentes podem usar as barras proteicas como opção de lanches no intervalo entre as aulas. Com raríssimas exceções, as cantinas são um perigo para quem busca uma alimentação saudável. É impressionante a variedade de salgados, frituras, doces e refrigerantes. Quando pedimos algo mais leve, nos oferecem o dito "sanduíche natural", com uma fatia fina de peito de peru, uma folha de alface e muita maionese;
- Pessoas que têm dificuldades em ficar longe de doces e/ou mulheres no período pré-menstrual;
- Situações nas quais até mesmo o uso de um "shake" ficaria difícil, como uma reunião de trabalho, por exemplo.
Ah, mas então fica fácil. É só encher a minha bolsa/mochila com barras de proteínas que a minha dieta está salva? Assim como tudo... depende!
Para começar, existem inúmeros tipos de barras de proteínas no mercado, com diferentes valores nutricionais. A dificuldade, para variar, é encontrar uma barra proteica com um ótimo valor nutricional associado a um bom sabor. Não por acaso, as mais gostosas quase sempre são as mais ricas em gorduras e/ou açúcares. Desconfie. 
O que eu tenho observado é um consumo exagerado dessas barras, como se elas pudessem ser consumidas sem preocupações, simplesmente por conterem no rótulo a palavra "proteína". Vamos combinar que a maioria das pessoas escolhe a barra pelo sabor, não pelo valor nutricional. E a indústria, claro, sabe disso! Não por acaso, as empresas têm se empenhado muito mais em melhorar o sabor dos produtos que em agregar valor nutricional.
Uma das barras proteicas mais consumidas no mundo apresenta o seguinte valor nutricional:

Calorias: 210
Carboidratos: 10 gramas
Proteínas: 13 gramas
Gorduras: 13 gramas

Não é preciso estudar nutrição para perceber que tem alguma coisa estranha nessa composição. Peço licença a vocês para fazer uma comparação com o chocolate aerado que eu mais gostava de comer na infância.

Calorias: 134
Carboidratos: 15 gramas
Proteínas: 1,3 gramas
Gorduras: 7,6 gramas

Em defesa da barra proteica, alguém pode dizer: o chocolate não tem proteínas! O argumento é válido, ok! Então vamos imaginar que depois de comer o chocolate, você resolva tomar um shake com 30 gramas de whey protein isolado:

Calorias: 238
Carboidratos: 15 gramas
Proteínas: 27,3 gramas
Gorduras: 7,6 gramas

Lamento ser o portador dessa notícia, mas a sua barra de proteína predileta pode ter um valor nutricional tão ruim que seria melhor comer uma barra de chocolate, junto com um shake de proteínas. Portanto, avalie muito bem o motivo (e a quantidade) do consumo dessas barras proteínas. 
De vez em quando, opte por um pedacinho de chocolate amargo combinado com um shake de proteínas. Então passe a ler os rótulos de todas as barrinhas disponíveis na loja e compre aquela com o menor valor de carboidratos e gorduras. 
A minha intenção não é condenar ou inocentar as barras proteicas, mas apenas alertar sobre a necessidade de verificar o valor nutricional de cada marca. Várias barras de proteína disponíveis no mercado não passam de chocolate ao leite acrescido de whey protein!

Paulo Vicente - Personal Trainer

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