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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Governo finaliza plano para prevenção e redução de obesidade.

O governo colocará em prática um plano de metas para conter a obesidade no País, considerada uma epidemia pelo Ministério da Saúde. Com lançamento previsto para janeiro, o projeto tem como objetivo principal reverter a curva de crescimento da doença, reduzindo drasticamente os índices entre as crianças de 5 a 9 anos e estacionando a evolução do problema entre adultos. Quase metade dos brasileiros com mais de 20 anos está acima do peso. Na cidade de São Paulo, os números são ainda mais altos.
O Plano Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade é uma iniciativa dos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social, em parceria com outros 17 ministérios. A ideia é estabelecer ações que ajudem a reduzir o excesso de peso no País nos próximos dez anos. “Mudar hábito alimentar não é uma coisa que se muda de uma hora para outra. Nossa proposta é lançar o plano já com ações operacionais no início de 2012”, diz Maya Takagi, secretária nacional de segurança alimentar e nutricional do Ministério de Desenvolvimento Social.
É a situação das crianças que mais preocupa o governo. “Se mantivermos essa tendência de crescimento da obesidade entre as crianças, em 13 anos chegaremos a um nível inaceitável. Deter o avanço dessa epidemia é uma questão de saúde pública”, diz o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Pesquisa divulgada neste ano pela pasta indica que o porcentual de meninos de 5 a 9 anos com obesidade cresceu mais que cinco vezes entre1975 e 2009, passando de 2,9% para 16,6%. A meta, no plano para os próximos dez anos, é chegar ao patamar de 1998, de 8%. Mas, se a tendência atual for mantida, a taxa deve atingir 46,5% em 2022.
Para as meninas, a meta também é chegar ao índice de 1998, quando 5% das garotas de 5 a 9 anos estavam obesas. Entre elas, esse porcentual passou de 1,8% para 11,%8 de 1975 para 2009. Os números relativos à população adulta impressionam também. Em 1975, 18,5% dos homens adultos estavam com excesso de peso – em 2010, esse índice saltou para 50,1% no País e chegou a 51,1% na capital paulista. Entre as mulheres adultas, o índice de excesso de peso passou de 28,7% para 48% entre 1979 e 2010.
Para tentar reverter a situação, o governo estabeleceu três focos de ação, sendo o principal o aumento na oferta de alimentos saudáveis (frutas, hortaliças, grãos e peixes). A ideia é melhorar o programa de alimentação escolar, oferecer cardápios saudáveis em restaurantes populares e ampliar a comercialização das frutas e hortaliças mais consumidas no País. Outra vertente do plano é o investimento em educação alimentar, detalhando como a alimentação saudável deve ser trabalhada nas escolas.
O terceiro eixo é a promoção da prática de exercícios físicos, com incentivos para a construção de ciclovias e academias populares – um projeto lançado neste ano. São academias ao ar livre e com equipamentos públicos, em que um profissional orienta a população sobre as práticas. O objetivo é inaugurar 4 mil unidades em quatro anos. “Ter uma academia pública perto de casa aumenta em quatro vezes a prática de exercícios físicos”, garante Barbosa.

Paulo Vicente - Personal Trainer
http://www.personalpaulo.webnode.com/

fonte: http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/pais-tera-plano-de-combate-a-obesidade/

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