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domingo, 20 de julho de 2014

Dias estressantes desaceleram o metabolismo, diz estudo.

          Uma rotina estressante pode ter consequências negativas na balança — e talvez ajude a explicar o motivo pelo qual algumas pessoas não conseguem emagrecer. Segundo um novo estudo da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, o metabolismo de uma pessoa desacelera após dias estressantes, diminuindo a capacidade de queimar calorias. Segundo os autores do estudo, como as pessoas tendem a consumir alimentos mais calóricos e gordurosos quando estão estressadas, os efeitos negativos do stress sobre o excesso de peso são ainda maiores. A nova pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no periódico Biological Psychiatry. Foram entrevistadas 58 mulheres, que relataram se haviam passado por momentos estressantes no dia anterior, como uma briga com o marido ou problemas para cuidar dos filhos. Depois, elas fizeram uma refeição com ovos, salsicha e biscoitos que totalizavam 930 calorias e 60 gramas de gordura. 
          Os pesquisadores, então, mediram a atividade do metabolismo das mulheres, além da taxa de açúcar, colesterol, insulina e cortisol (hormônio relacionado ao stress) de cada uma. O estudo indicou que as que relataram ter sofrido mais stress no dia anterior e que apresentavam maiores níveis de cortisol gastaram, em média, 104 calorias a menos do que as outras participantes nas sete horas seguintes à refeição. Segundo os pesquisadores, isso pode significar o acréscimo de 5 quilos no período de um ano. Essas mulheres também apresentaram níveis maiores de insulina — o que, segundo os especialistas, contribui com o acúmulo de gordura corporal. 
          "Nós sabemos, de outros estudos, que somos mais propensos a comer alimentos errados quando estamos estressados, e a nossa pesquisa mostra que, quando nos alimentamos de forma errada, o ganho do peso se torna mais provável porque estamos gastando menos calorias", diz Janice Kiecolt-Glaser, professora de psiquiatria da Universidade do Estado de Ohio e coordenadora do estudo.

Paulo Vicente - Personal Trainer

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