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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

MULHERES E A CORRIDA

É cada vez mais visível o aumento do número de mulheres correndo pelas ruas, parques e praças, participando de provas de corrida pelo Brasil e pelo mundo. Maioria nos EUA desde 2005, em 2012 somaram 56% do total de concluintes em corridas de rua e mais de 60% nas meias maratonas. Em São Paulo, um dos poucos lugares no país onde a estatística é oficial, somaram 32,6% do total de concluintes em 2012 e cresceram 23% em relação a 2011, contra 12% do crescimento no público masculino.
Foram entrevistadas via internet 122 mulheres corredoras de diversos estados do país, a maioria que treina ou já havia treinado em alguma equipe de corrida, e embora o formato da pesquisa não possa considerá-la científica, chegamos a algumas conclusões interessantes.
Observa-se que apenas 6,6% das corredoras entrevistas tem idade abaixo de 24 anos, ao passo que nos EUA nesta faixa etária somam 11%. Isto significa que no Brasil é necessário realizar um trabalho de incentivo a prática da corrida entre as jovens.
As mulheres da faixa etária entre 30 e 35 anos são maioria no país, totalizando 24,5%. Nos EUA este número é 31%. 

Observa-se uma crescente a cada cinco anos, porém com um ápice entre 2006 e 2010, somando 36,7%. Na pesquisa, 62% das entrevistadas começaram a correr na década de 2000, demonstrando ser o ‘boom’ da corrida feminina no país!
De 2011 para 2013 o crescimento foi menor, mas ainda assim 14,3% é um percentual bem significativo.
Na pesquisa, 36% das entrevistas afirmaram preferir a distância de meia maratona, seguida por maratona com 24% e a prova de dez quilômetros em terceiro lugar com 22%. Complementando a corrida, 83% das mulheres praticam também musculação e 53% outras modalidades, além da Ginástica e do Pilates, atividade relativamente recente, mas que já apresenta procura significativa.
Quando perguntado se preferiam correr sozinhas ou em grupo, 54% das mulheres disseram preferir correr sozinhas e 46% em grupo. Correr sozinha não significa correr sem a orientação de um treinador, mas realizar a corrida de forma individual, sem ter alguém ao lado.
Provas em asfalto continuam sendo o tipo de evento preferido, porém muitas já citaram as corridas de montanha, que também é uma atividade recente e em ascensão em nosso país. O resultado mostra que 60% consideram o local do evento o item mais importante para decisão da participação, enquanto 16,67% acham que o valor da inscrição é um fator decisivo. Cerca de 12,50% se preocupam com a quantidade de inscritos, 6,72% consideram o kit da prova a prioridade e apenas 4% a medalha.
Finalizando, pedimos às entrevistadas que respondessem qual a principal motivação que tinham para correr. Por que praticam corrida?
Concluiu-se que 53,7% das entrevistadas correm com o objetivo principal de ter uma saúde melhor, seguidas por as que correm por terapia e em terceiro lugar, as que correm visando performance. Surpreendentemente, o fator estética só foi considerado o motivo principal da corrida de 5% das entrevistadas.
Cada vez mais vítimas do grande stress do dia-a-dia, as mulheres querem saúde e sabiamente tem buscado a corrida como um importante aliado na busca por ela!
fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/esportes/canais-esportes/outras-modalidades/26539-por-que-as-mulheres-correm

Paulo Vicente - Personal Trainer
www.personalpaulo.webnode.com

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