Agora em época de vestibular e provas finas, veja nesta matéria
como a atividade física pode auxiliar a obter ótimos resultados nos
estudos !!! Uma nova pesquisa britânica publicada mostra que
praticar exercícios regularmente melhorou as notas escolares de
adolescentes e ajudou particularmente as meninas nos estudos de
ciências.
Segundo descobertas divulgadas na edição online do periódico
britânico "Journal of Sports Medicine", quanto mais ativas
fisicamente forem, melhor o desempenho das crianças na escola. E, de
acordo com um comunicado de imprensa, os "resultados das meninas
em ciências pareceram ser aqueles que mais se beneficiaram" das
atividades físicas.
Há muito tempo se acredita que movimentar o corpo impulsiona o
funcionamento do cérebro, mas poucas evidências científicas
existiam até agora. Para fazer o estudo, cientistas de Inglaterra,
Escócia e Estados Unidos mediram o nível de atividade física de
quase 5.000 meninos e meninas de 11 anos, que vestiram um
"acelerômetro" leitor de movimento durante uma semana.
Seu desempenho acadêmico em inglês, matemática e ciências foi
avaliado aos 11, 13 e 16 anos de idade. As crianças mais ativas
fisicamente aos 11 anos tiveram um desempenho melhor nas três fases
e em todas as disciplinas.
De acordo com os resultados, cada 17 minutos de exercícios diários
aos 11 anos produziram uma melhora adicional nas notas dos meninos, e
12 minutos diários para as meninas com 16 anos.
O efeito foi notavelmente grande para as meninas em aulas de
ciências. "Esta é uma descoberta importante, especialmente à
luz da atual política do Reino Unido e da Comissão Europeia de
aumentar o número de meninas em temas científicos", escreveram
os autores.
No entanto, os cientistas se preocuparam em observar que aos 11 anos,
os meninos praticam em média 29 minutos de exercícios de moderados
a vigorosos por dia e as meninas, cerca de 18 minutos, muito menos do
que os 60 minutos recomendados.
"As descobertas impeliram os autores a especular sobre o que
poderia acontecer com o desempenho acadêmico se as crianças
aumentassem a quantidade de atividade física de moderada a vigorosa
que faziam para os recomendados 60 minutos", destacou o
comunicado.
As crianças foram recrutadas em um projeto de larga escala
denominado Avon Longitudinal Study of Parents and Children (ALSPAC ou
Estudo Longitudinal Avon de Pais e Filhos, em tradução literal), no
sudoeste da Inglaterra.
Os cientistas ajustaram os resultados para fatores que poderiam
influenciar as descobertas, como peso da criança ao nascer, se suas
mães fumaram durante a gravidez, peso e origem socioeconômica.
Segundo os cientistas, são necessárias novos estudos para entender
como os exercícios conduziram a um desempenho melhor.
"As descobertas tem implicações nas políticas de saúde
pública e educacional ao fornecer aos pais e às escolas um
parâmetro potencialmente importante de melhorias significativas e
sustentadas na atividade física", escreveram.
fonte: Bem Estar
Paulo Vicente - Personal Trainer
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