Projeto de lei, quer
proibir a transmissão de eventos de MMA na TV por supostamente incentivar
violência
O
Mundo do MMA está para levar um duro golpe da política brasileira. Um projeto
de lei do PL, discutido em 28/08/13 na Câmara dos Deputados prevê proibir os
canais de TV exibirem os combates de Artes Marciais Mistas.
O
Projeto de Lei (PL) 55.344/09, que foi apresentado na sessão, faz pare do
seminário "O MMA e a Televisão: Entretenimento, Formação da Cidadania ou
Banalização da Violência?" e prevê multa de R$ 150 mil à
emissora que descumprir a lei. Em caso reincidência a multa dobra de valor e na
terceira vez o canal perde a concessão, e fica impedida de operar como TV.
Eventos de MMA promovidos pelo UFC, é uma das que mais se prejudicará se a nova
lei for aprovada. A marca é uma das que mais faturam com os combates que
organiza, e segundo a Comissão Atlética Brasileira de MMA, o UFC possui mais de
1 bilhão de espectadores em todo o mundo.
Tentando
se justificar
Em
entrevista ao site da revista Exame, o deputado José Mentor (PT-SP), falou a
respeito das justificativas que motivaram a lei. Segundo disse, "É importante
tirar essa luta da TV, porque a única lição que ela propagandeia é a violência.
São golpes violentos, joelhadas, golpes violentos no rosto e onde o sangue é o
suor, como dizem aqueles que gostam do MMA".
MMA
inspira violência?
O
deputado ainda ressalta que o MMA foi capaz de mudar comportamentos,
principalmente dos jovens e adolescentes. "Pesquisas feitas no exterior
mostram que a TV influência a juventude. Antes [do MMA] você via briga de
escola, mas não via joelhada no estômago como há hoje", explica José.
Lutas marciais, como capoeira e olímpicas como o judô estariam de fora, pois
oram consideradas não violentas, e teriam apenas de seguir as leis especificas
das TV's pagas e abertas.
Quem
está contra essa lei:
Existe
quem seja contrário a essa lei. Um deles é o deputado (ex-lutador de boxe) ,
Acelino Freitas (PRB - BA), conhecido como Popó se posicionou contra a lei e
acrescentou que MMA se trata de esporte que promove a inclusão social.
"Proibir a transmissão é proibir o esporte. O patrocinador só tem
interesse se houver divulgação e, sem dinheiro, o esporte acaba", diz.
"Temos muitos nomes do MMA que mudaram, com a prática, a própria vida e a
vida de muitas pessoas". A proposta aguarda parecer da Comissão de Ciência
e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, além de ter
que passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa.
Opinião
da redação:
Não
costumamos expressar nossa opinião sobre os temas que tratamos aqui, mas nesse
caso, preferimos nos posicionar a respeito.
O
MMA é o esporte que mais cresce no país, isso é um fato. Também é fato que
temos muitos campeões no meio e outros surgindo, além dos eventos que acontecem
no país. Tudo isso traz mais exposição midiática ao nosso país.
Ao
contrário o que propõe o deputado, o MMA é um esporte que promove o respeito, a
dignidade entre os atletas, a ética e o profissionalismo.
Prova
disso que os lutadores, principalmente os brasileiros, nunca foram vistos fora
do ringue, agindo com truculência, pelo contrário, muitos inclusive já
protagonizaram campanhas contra violência, por exemplo "Conte até 10″,
Homem de Verdade não Bate em Mulher, entre outras.
A proibição desse
esporte nas TVs aberta e fechadas, é no mínimo estranho, levando em
consideração que existem muitos programas e séries de caráter duvidoso e que
poderiam ser questionados em vários aspectos.fonte: http://www.fitnessbrasil.com.br/novo_site/news_detalhe.asp?Id=1277
Paulo Vicente - Personal Trainer
www.personalpaulo.webnode.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário