Equipe Olímpica dos Refugiados para os Jogos Rio 2016 é anunciada
pelo COI e terá 10 atletas, entre eles dois judocas que foram acolhidos pelo
Brasil. Todos se hospedarão na Vila Olímpica e, no desfile de
abertura, entrarão antes da delegação brasileira no Maracanã.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, nesta sexta-feira,
o nome dos 10 atletas que irão compor um time especial de
competidores nos Jogos Olímpicos Rio 2016: a Equipe Olímpica dos
Refugiados.
Eles disputarão as Olimpíadas no Brasil como símbolos da esperança
de todos os refugiados do planeta e a participação desses atletas,
espera o COI, deverá chamar ainda mais a atenção mundial para a
magnitude da crise dos refugiados que assola principalmente a Europa
nos últimos anos.
Os atletas da Equipe Olímpica dos Refugiados, a primeira desta
natureza em Jogos Olímpicos, desfilarão na cerimônia de abertura
dos Jogos Rio 2016, no dia 5 de agosto, no Estádio do Maracanã,
carregando a Bandeira Olímpica. Eles entrarão no estádio
exatamente antes da delegação brasileira, o que promete trazer
ainda mais emoção aos torcedores e chamar ainda mais atenção para
o tema, uma vez que trata-se de um momento assistido por bilhões de
pessoas em todo o planeta. Assim como todas as outras delegações
nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Equipe Olímpica dos Refugiados terá
sua própria comissão técnica para suprir as necessidades dos
atletas. A fundista queniana Tegla Loroupe, atleta olímpica e
ex-recordista mundial da maratona, será a chefe da missão da Equipe
Olímpica dos Refugiados. A brasileira Isabela Mazão será a
delegada-chefe da missão. As duas vão liderar um time de cinco
técnicos e demais profissionais que trabalharão junto aos atletas
durante a competição no Rio de Janeiro.
Os
atletas escolhidos para a defender a Equipe Olímpica dos Refugiados
são:
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Popole Misenga
País de nascimento: República Democrática do Congo
País onde se refugiou: Brasil
Modalidade: Judô (-90kg)
País de nascimento: República Democrática do Congo
País onde se refugiou: Brasil
Modalidade: Judô (-90kg)
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Rami Ani
País de nascimento: Síria
País onde se refugiou: Bélgica
Modalidade: Natação
País de nascimento: Síria
País onde se refugiou: Bélgica
Modalidade: Natação
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Yiech Pur Biel
País de nascimento: Sudão do Sul
País onde se refugiou: Quênia
Modalidade: Atletismo – 800m
País de nascimento: Sudão do Sul
País onde se refugiou: Quênia
Modalidade: Atletismo – 800m
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James Nyang Chiengjiek
País de nascimento: Sudão do Sul
País onde se refugiou: Quênia
Modalidade: Atletismo – 400m
País de nascimento: Sudão do Sul
País onde se refugiou: Quênia
Modalidade: Atletismo – 400m
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Yonas Kinde
País de nascimento: Etiópia
País onde se refugiou: Luxemburgo
Modalidade: Atletismo – maratona
País de nascimento: Etiópia
País onde se refugiou: Luxemburgo
Modalidade: Atletismo – maratona
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Paulo Amotun Lokoro
País de nascimento: Sudão do Sul
País onde se refugiou: Quênia
Modalidade: Atletismo – 1.500m
País de nascimento: Sudão do Sul
País onde se refugiou: Quênia
Modalidade: Atletismo – 1.500m
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Yolande Bukasa Mabika
País de nascimento: República Democrática do Congo
País onde se refugiou: Brasil
Modalidade: Judô (-70kg)
País de nascimento: República Democrática do Congo
País onde se refugiou: Brasil
Modalidade: Judô (-70kg)
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Anjelina Nada Lohalith
País de nascimento: Sudão do Sul
País onde se refugiou: Quênia
Modalidade: Atletismo – 1.500m
País de nascimento: Sudão do Sul
País onde se refugiou: Quênia
Modalidade: Atletismo – 1.500m
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Rose Nathike Lokonyen
País de nascimento: Sudão do Sul
País onde se refugiou: Quênia
Modalidade: Atletismo – 800m
País de nascimento: Sudão do Sul
País onde se refugiou: Quênia
Modalidade: Atletismo – 800m
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Yusra Mardini
País de nascimento: Síria
País onde se refugiou: Alemanha
Modalidade: Natação
País de nascimento: Síria
País onde se refugiou: Alemanha
Modalidade: Natação
Ao revelar os nomes dos atletas da Equipe Olímpica dos Refugiados, o
presidente do COI, Thomas Bach, afirmou: “Esses refugiados não
tinham casa, time, bandeira ou Hino Nacional. Nós ofereceremos a
eles uma casa na Vila Olímpica juntamente com os atletas de todo o
mundo. O Hino Olímpico será tocado em sua honra e a Bandeira
Olímpica os guiará dentro do Estádio Olímpico. Isso será um
símbolo da esperança por todos os refugiados do mundo e deixará o
planeta mais alerta para a magnitude dessa crise. E ainda será um
sinal para a comunidade internacional de que os refugiados são seres
humanos como nós e podem enriquecer as sociedades. Esses atletas
refugiados mostrarão ao mundo que, apesar das tragédias
inimagináveis que eles encararam, qualquer um pode contribuir para a
sociedade por meio de seu talento, habilidades e com a força do
espírito humano”.
Paulo Vicente - Personal Trainer
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