O Comitê Olímpico Internacional (COI) suspendeu provisoriamente
nesta sexta-feira o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e seu
presidente, Carlos Arthur Nuzman, um dia após a prisão do dirigente
em operação sobre suspeita de compra de votos na eleição que
escolheu o Rio de Janeiro como sede olímpica.
Os pagamentos feitos ao Comitê Olímpico do Brasil serão
congelados, afirmou o COI, acrescentando a punição não irá afetar
atletas brasileiros, que poderão competir normalmente nos Jogos
Olímpicos de Inverno de 2018, na Coreia do Sul, e continuarão a
receber bolsas pagas pelas entidade internacional. Porém o COB
contará apenas com recursos federais, já que os patrocinadores não
renovaram o apoio para a nova temporada.
Individualmente, Nuzman foi provisoriamente suspenso de todos os
direitos e funções como membro honorário do Comitê Olímpico
Internacional.
As suspensões provisórias podem ser removidas parcial ou
completamente quando o Conselho Executivo do COI considerar que as
questões de governança do COB foram resolvidas, informou a
instituição internacional em comunicado.
Nuzman e o ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016 Leonardo Gryner
foram presos na quinta-feira pelo suposto envolvimento na
intermediação de pagamentos de propina a membros do COI em troca de
votos na candidatura brasileira para sediar a Olimpíada de 2016.
Os dirigentes são suspeitos de terem viabilizado repasse de propina
superior a 2 milhões de dólares do grupo criminoso do ex-governador
do Rio de Janeiro Sérgio Cabral para a compra de votos de dirigentes
africanos na eleição de 2009 do COI realizada em Copenhague.
Como parte da chamada operação Unfair Play, autoridades descobriram
ainda que Nuzman mantinha recursos ocultos no exterior, declarados à
Receita Federal somente após o início das investigações,
incluindo 16 barras de ouro de 1 quilo cada guardadas na Suíça.
O presidente do COB nega ter cometido qualquer irregularidade.
fonte adaptada: Exame
Paulo Vicente - Personal Trainer
Nenhum comentário:
Postar um comentário